Gleusa, de dez anos, mora na nossa rua. O nome dela foi um erro. Ela deveria se chamar Cleusa. Porém, quando ela nasceu e o pai foi registrá-la no cartório, a emoção o confundiu - e ele escreveu o nome errado como Gleusa Clemente na certidão de nascimento. No entanto, ninguém notou o erro, então, foi assim que a registraram. Ela é chamada de Gleusa desde então.
Tudo estava bem enquanto Gleusa era uma menininha. Mas, assim que ela começou o jardim de infância, os problemas começaram. Quase todo mundo errava o nome dela.
No parquinho, as mães diziam: "Ah, lá está a Cleusa!"
No jardim de infância, os professores ficavam dizendo: "Como a Cleusa desenha lindamente."
E o pior momento foi quando - na escola - o professor escreveu o nome dela no quadro negro como 'Cleusa Clemente'.
Ela ficava dizendo para todo mundo: "Não é Cleusa, é Gleusa!"
Um dia, quando estava muito infeliz, Gleusa decidiu mostrar a todos o quão importante era o 'G'. A partir de então, ela procurou por toda parte por coisas que começassem com a letra G. Ela disse a todos que só comia bolo com Glacê. Ela não carregava nenhuma mochila normal para a escola, ela carregava seus livros e cadernos em sua mochila com Glitter, que brilhava intensamente.
Quando sua mãe a inscreveu para fazer judô, ela se jogou no chão e gritou: "Não judô, eu vou aprender a ser uma Gladiadora!"
Ela até jogou fora sabonetes cremosos que ganhou no Natal, batendo os pés com raiva porque ela queria sabonetes de Glicerina!
Quando sua mãe e seu pai tiveram a ideia de umas férias no Egito, eles imploraram: "Gleusa, seja razoável. Pelo menos podemos fazer um curso de Glifos e entender melhor a escrita egípcia."
Mas ela gritou…