Ágata e Margarete são irmãs gêmeas. Sua mãe diz que elas são pequenas, mas elas já não são tão pequenas assim. As duas já sabem andar e falar! Elas adoram fazer longas caminhadas com sua mãe todos os dias e descobrir coisas novas.
Era um dia lindo e ensolarado, portanto, a mãe delas levou as meninas para passear em uma área campestre ali perto. Assim que chegaram ao campo, elas começaram a olhar em volta com curiosidade.
"Olha, Ágata!" Margarete chamou. "Ali! Aquela coisa preta e amarela zumbindo. O que é isso?" Ela tentou alcançar a coisa estranha com sua mãozinha.
"Essa é uma abelha, Margarete," disse a mãe. "Mas tenha cuidado, viu? Não toque nela. Ela pode ferroar seu dedo. E isso dói."
"Mas por quê? Eu gosto da abelha," disse Margarete, confusa. "Ela parece tão macia e fofa!"
"Êia! Ferroar, ferroar, ferroar vai a abelha," cantou Ágata alegremente e bateu com a ponta de um dedo na palma da mão como se fosse o ferrão de uma abelha.
"As abelhas se defendem assim," explicou a mãe, sorrindo e acariciando suavemente a bochecha de Margarete. "Elas são pequenininhas e vocês são gigantes comparadas a elas. Elas não sabem que vocês não querem machucá-las."
"Eu sou tãão graaande," disse Ágata, levantando as duas mãos acima da cabeça para mostrar à mãe o quão grande ela era. De repente, outra coisa chamou sua atenção.
"Mamãe! Mamãe! Olha! Aquela flor ali está voando. E tem outra! É tão linda e colorida!" Ágata exclamou maravilhada, apontando o dedo para ela.
"Aquilo não é uma flor, Ágata. Flores não voam. Aquilo é uma borboleta!"
"Uma borboleta? Posso cheirá-la?" Sem esperar por uma resposta, Ágata se inclinou sobre a flor onde a borboleta tinha acabado de pousar.
"Oh, ela cheira…